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No último dia da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, os dois mundos opostos se encontraram. Não convergiram, mas marcaram posição na Rio + 20, que encerrou com um certo travo de descontentamento na boca dos que esperavam um avanço mais significativo nos compromissos dos líderes mundiais a respeito do desenvolvimento sustentável. Integrantes da Cúpula dos Povos, evento da sociedade civil paralelo à Rio+20, realizado no Aterro do Flamengo, entregaram ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Riocentro, um documento que explicita o que pensam e querem os diversos movimentos sociais em relação ao futuro do planeta.
O texto do documento foi elaborado a partir de cinco plenárias organizadas pelos grupos envolvidos na programação da Cúpula dos Povos. No Riocentro, o documento foi entregue por Iara Pietrovsky, integrante da articulação da cúpula.
Ban Ki-moon recebeu o documento e a comissão, mas adiantou que nada seria alterado no texto final discutido e aprovado pelos líderes das nações nos dias da Conferência. “Nosso posicionamento é totalmente contrário ao que foi estabelecido no texto final feito pelos países desenvolvidos. A economia verde, por exemplo, é apenas mais uma máscara que o capitalismo está usando para mercantilizar a natureza e os bens comuns”, disse a ativista Tika Morena. Os movimentos sociais pretendiam realizar uma caminhada da Cúpula dos Povos até a Lapa, para o encerramento oficial do evento paralelo. A caminhada foi suspensa. Pela manhã, os pontos principais discutidos em plenária foram levados ao conhecimento dos participantes da Cúpula dos Povos. Algumas posições eram controversas, como a total legalização de todo tipo de drogas. Posicionamentos em relação a comunidades indígenas, negras e outras consideradas minorias foram apresentados também.



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