Padilha visita Hospital de Base de Brasília @Reinaldo_Cruz @Assuntosdegoias @Dribles_e_Gols @canedense @Flamengo_R10_

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou na manhã desta sexta-feira (3) o Hospital de Base do Distrito Federal e anunciou mudanças para melhorar o atendimento de urgências e emergências. O hospital em Brasília é um dos 11 escolhidos entre as maiores emergências do país para participar do programa SOS Emergência do ministério..

Essa foi a segunda visita do ministro ao hospital, para conhecer o levantamento feito pelos técnicos e funcionários sobre os principais problemas e traçar estratégias para enfrentá-los. Anualmente, os hospitais do programa receberão R$ 3,6 milhões a mais para contratação de pessoal e R$ 3 milhões para equipamentos, reformas e construções.

Segundo o ministro, no caso do Hospital de Base, serão adotadas três medidas imediatas para estruturar o atendimento na emergência. Haverá criação de leitos de retaguarda, uma central de atendimento para marcação de consultas e aumento do número de leitos de UTI.

Serão 80 leitos de retaguarda, vinculados diretamente à urgência e emergência. Esses leitos hoje estão em outros setores e serão exclusivamente para o serviço de emergência e deve diminuir o número de pacientes em macas nos corredores, de acordo com o ministro.

- As pessoas têm a vida salva, os procedimentos são realizados, mas infelizmente ela fica um, dois e até três dias no pronto-socorro, em macas nos corredores, esperando um leito adequado para continuar o tratamento. Nós identificamos esses 80 leitos de retaguarda que serão controlados por um núcleo da urgência e emergência que controla o fluxo de internação. Mudando esse fluxo interno, vamos garantir que as pessoas fiquem internadas nos locais adequados.

No caso da central de atendimento para marcação de consultas, Padilha acredita que deve diminuir muito o fila de atendimento.

- Nós identificamos que parte da fila são pessoas que vêm para emergência para marcar consultas e procedimentos que acontecem no hospital. Não são casos de urgência. Essas pessoas precisam ser atendidas fora da emergência.

O ministro explicou que o levantamento do hospital apontou que 80% dos pacientes têm procurado atendimento para marcação de consultas ou casos que não são graves nem urgentes. Nesses casos, a marcação de consultas ocorrerá, a princípio, no próprio hospital e depois em outro local determinado pelo governo do DF e vai tratar de casos de otorrino, oftalmologia, entre outras coisas.

A última medida imediata é instalação de 30 leitos de terapia intensiva, ou seja, de UTI, para atender melhor os pacientes. O Hospital de Base é o principal do Centro-Oeste e conhecido pelo centro de traumatologia que atende casos graves de acidentes e, principalmente, politraumatismos.

Medidas já adotadas

Para Padilha, desde a primeira visita no hospital, no fim do ano passado, a situação da emergência do Hospital de Base já melhorou. Algumas medidas que já foram adotadas, segundo o ministro, têm agilizado o atendimento.

Uma delas é a classificação de risco. Hoje, o hospital tem equipes durante todo o dia e noite para classificar o atendimento do paciente que chega até o pronto-socorro. São priorizados os casos mais graves.

Além disso, também são separados os casos de trauma, cirurgia e clínica médica. O próximo passo, de acordo com o ministro, é instalar no hospital um centro de atendimento único para problemas cardiorrespiratórios e neurológicos.

- Vamos atender aqui especialmente os casos de infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e derrames. Será uma área especializada para isso. São grandes mudanças que vão ocorrer com o tempo.

SOS Emergência

O programa do Ministério da Saúde foi lançado em dezembro de 2011, para qualificar a gestão das principais emergências do país. A meta é beneficiar 40 hospitais até 2014. Atualmente são 11 emergências e o Pará é o próximo a firmar convênio com o ministério.

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